A Imprensa Nacional de Timor-Leste foi criada em 1960, pela administração colonial portuguesa, com a denominação de “Imprensa Nacional” e tinha como missão a publicitação dos atos oficiais do governo colonial e a produção dos formulários oficiais. Durante a ocupação indonésia, denominou-se “Badan Percetakan Negara” e tinha a mesma função. Com a restauração da independência da RDTL, passou a chamar-se “Gráfica Nacional” e continuou a desempenhar as mesmas funções. Em 6 de Julho de 2013, foi aprovado, pelo V Governo Constitucional, o Plano Estratégico de Reestruturação e Modernização da Gráfica Nacional.
Após profundas remodelações estruturais e avultados investimentos em equipamento e formação técnica e profissional, levado a cabo desde então, a Gráfica Nacional apresentou-se em condições de competir ao nível do mercado nacional, passando a desempenhar serviços de produção gráfica quer para o setor público, quer para o setor privado, resultando numa fonte de rendimento para os cofres do Estado. No seguimento da Resolução do Governo n.º 8/2016, de 2 de Março, que permitiu a entrada da GN, a titulo experimental, no mercado e os satisfatórios resultados que daí se vinham registando, surgiu a necessidade de dotar a GN de personalidade jurídica e respetiva autonomia administrativa e financeira, dando-lhe a veste de Instituto Público, para que permitisse uma maior expansão e participação no mercado mais abrangente.
Assim, a Gráfica Nacional, em 31 de Janeiro de 2017, passou a ser designada como Imprensa Nacional de Timor-Leste, IP (INTL, IP) e ter estatuto de Instituto Público em conformidade com o Decreto-Lei nº. 1/2017 de 15 de Março, que aprovou o seu Estatuto Orgânico, sob a Tutela e superintendência do Ministro de Estado da Presidência do Conselho de Ministros; Os órgãos estatutários da INTL são o Conselho Diretivo (Presidente e dois Vogais) e o Fiscal Único, aguardando-se para breve as suas nomeações.